Governador possivel candidato ao Senado, mas Hospitais no Chão: A Verdade Sanguinária que a População de Rondônia É Obrigada a EngolirA visita do deputado Rodrigo Camargo ao Hospital Heuro, em Cacoal, não apenas expôs a crise na unidade de saúde, mas também abriu um fluxo de denúncias e relatos angustiados nas redes sociais. A publicação do parlamentar em seu Instagram, mostrando pacientes nos corredores e a falta de profissionais, funcionou como um catalisador para a insatisfação represada da população e de trabalhadores da saúde.
Elogio à Fiscalização e Cobrança por Ações
Alguns seguidores enxergaram na atitude do deputado um raro gesto de compromisso. O perfil @professor_alexcostapaesanti comentou: "Parabéns... por fiscalizar o hospital de Cacoal e mostrar a triste realidade que muitos tentam esconder. É inaceitável ver pacientes nos corredores e pessoas esperando meses por atendimento". Outro usuário, @eudogrigorioda, chamou Camargo de "diferenciado" e elogiou sua "sensibilidade".
Profissionais Expõem a Crise por Dentro
Por trás dos elogios ao parlamentar, surgiram relatos detalhados que pintam um quadro ainda mais grave. Um comentário, aparentemente de um profissional da saúde, alertou para as condições de trabalho: "É lamentável a postura da direção... Frequentemente somos escalados em apenas 2 ou 3 técnicos para assistir cerca de 10 pacientes em estado crítico", escreveu. O relato destaca que a subdimensionação da equipe "compromete não só a qualidade da assistência prestada, mas também a segurança dos profissionais e dos pacientes".
Outra usuária, @robertamir, corroborou a crítica, afirmando que os problemas são crônicos: "Os leitos de internação em Cacoal não são mais suficientes... A falta de insumos, de equipamentos não são de hoje. Documentos são feitos exaustivamente para Porto Velho, mas com pouco sucesso".
Usuários da Saúde Relatam Desespero e Longas Esperas
A indignação veio também de quem depende diretamente do sistema. Um morador desabafou: "Verdade aqui tá feio no hospital Heuro e regional tá difícil... to precisando de uma cirurgia já vai fazer dois anos e nada de chamar eu pra fazer". O comentário ilustra a situação de milhares de pacientes que enfrentam filas intermináveis por procedimentos essenciais.
Cobranças se Estendem a Outras Esferas do Poder
A revolta dos internautas não se limitou ao governo do estado. O Conselho Regional de Enfermagem (COREN) foi alvo de críticas por suposta inação. O usuário @machadodeoliveira_ questionou: "Cadê o COREN? Recebe anuidade pra fiscalizar... mas não vê essa irregularidades, ou vê e não fala nada".
Outros comentários direcionaram as cobranças a políticos locais, acusados de se omitirem perante a crise em Cacoal, e ao governador do estado. A usuária @leiamonteiro.joias foi direta: "Esse é o governador que quer uma cadeira no senado, só msm se a população de Rondônia gostar mesmo de sofrer".
Conclusão
A comoção nas redes sociais deixa claro que a fiscalização do deputado tirou a tampa de um problema profundo e estrutural. Os comentários vão além do apoio a um político e se consolidam como um registro coletivo do desgaste da saúde pública na região. Enquanto a população e os profissionais descrevem um sistema à beira do colapso, a bola agora está com os gestores estaduais, que são cobrados para ir além dos documentos e fornecer, de fato, soluções.
Até Quando? Mães, Idosos e Doentes São Tratados Como Lixo em Hospitais de Cacoal.
Fonte: Redação Site O Liberal
0 Comentários